segunda-feira, 31 de outubro de 2011

DICA - 43: Azulejo - O revestimento que dá graça à decoração


Antes reservado a cozinhas e banheiros, ele ganhou novos usos e reaparece cheio de estilo e detalhes 

Foi-se o tempo em que os azulejos revestiam apenas as paredes de banheiros, cozinhas e áreas externas. Hoje, é possível usá-los para dar acabamento à mesa da sala de jantar, em uma moldura de espelho no quarto ou em qualquer outro lugar que desejar. 

Criados pelos árabes, mas muito usados pelos portugueses, os azulejos chegaram a revestir paredes de igrejas e palácios. Mas, aos poucos, o modelo tradicional, com estampa barroca, foi substituído por novos desenhos, mais coloridos e arrojados, com flores ou formas geométricas. “As peças atuais inovaram também em relação a tamanho, formato e espessura”, explica a arquiteta e decoradora Suely de Paula.



Solte a criatividade
Com o design modernizado, os azulejos podem ser aplicados em todos os ambientes. Além de protegerem as paredes, eles assumem papel de destaque na decoração contemporânea e criativa, sem contar que ficam lindos, por exemplo, quando usados como um painel de home theater ou até mesmo como acabamento no tampo de uma mesa.


Forte tendência, atualmente, é a criação de mosaicos de azulejos, com a combinação de diferentes cores e estampas. “A dica é colocá-los em algum ponto especial, no qual possam ser valorizados. E use móveis com designs leves e tons neutros, para que o mosaico assuma a posição de destaque, tornando-se o elemento nobre do ambiente”, ensina Suely. Esse patchwork deixa a decoração original e ainda oferece a chance de fazer economia. Isso porque as peças podem ser compradas em cemitérios de azulejos, que vendem itens fora de linha e em pouca quantidade.


Porém, quem quer ousar e revestir todas as paredes com o material deve tomar cuidado. A arquiteta lembra que ele pode ser usado à vontade em cozinhas, banheiros e lavanderias. Entretanto, nas salas e nos quartos, o melhor é apostar em faixas, painéis ou no revestimento de somente uma parede. “O ideal é recorrer aos azulejos para acrescentar toques de cor e criatividade à decoração, mas sem exagerar”, complementa.

Para o quarto, por exemplo, o uso do painel de azulejos como cabeceira da cama deixa o cômodo aconchegante e acolhedor. Outra sugestão interessante é mesclar meia parede de azulejos com o restante em papel de parede. Um resultado original, criativo e de bom gosto. “Mas lembre-se de que o papel de parede não deve ser usado em ambientes úmidos”, ressalta Suely.

Duráveis e fáceis de limpar, os azulejos são usados tanto pela beleza quanto pela praticidade. Diferentemente de uma parede de alvenaria, por exemplo, eles podem ser limpos apenas com um pano úmido e um pouco de Cif. Com sua fórmula exclusiva, o produto elimina a gordura da superfície de maneira rápida e sem esforço.



Cemitérios de azulejos:
 
São Paulo:
Cemitério dos Azulejos – (11) 2296-0859
Curitiba:
Cemitério dos Azulejos – (41) 3274-7473
Rio de Janeiro:
Azulejos Antigos – (21) 2255-1195
Belo Horizonte:
Relíquia Azulejos e Pisos – (31) 3412-8666
Florianópolis:
Cemitério dos Azulejos – (48) 3247-0671
Salvador:
Museu do Azulejo – (71) 3242-9300


Fonte: Portal Vital

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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DICA - 42: Porta sanfonada vira tendência no mercado

 

Você compraria uma porta sanfonada? Se respondeu sim, acertou: as portas sanfonadas de PVC são uma boa solução para casas compactas e locais que se necessitem ampliar os espaços internos. Além de baixo custo, proporcionam boa qualidade de acabamento. Em muitos casos, substituem as portas de correr por sua praticidade, leveza e economia de espaço.


Até recentemente as portas sanfonadas de PVC eram muito utilizadas em banheiros; hoje têm seu uso ampliado para outros locais, como quartos, salas e cozinhas. São aplicadas também em ambientes que demandam algum tipo de fechamento rápido, como provadores, vestiários, cozinhas, banheiros, lavanderias, consultórios. As portas sanfonadas apenas não são indicadas para uso exterior por motivos de segurança, visto que podem ser facilmente abertas.


Apresentam-se com diferentes tipos de acabamento e tamanhos, o que propicia versatilidade aos projetos arquitetônicos. A instalação é rápida e de simples execução e a limpeza é prática, sem requesitos especiais.


Ao ser comparado com materiais como madeira, metais e cerâmicas, o PVC apresenta várias vantagens: excelente relação custo/benefício; resistência química e a intempéries; isolamento térmico e acústico; fácil instalação; baixa manutenção; fácil limpeza, entre outras características.


Observa-se atualmente um aumento do consumo de produtos de PVC voltados à construção civil, em aplicações como portas, janelas, divisórias, perfis, revestimentos, pisos, forros e papéis de parede.


De acordo com dados da Petroquímica Braskem, a aplicação do PVC corresponde a 62% da construção civil, 16% do setor calçadista e 10% do setor de embalagens. A extrusão é o principal processo de transformação do PVC, responsável por 64% do setor.


O PVC é um material que teve sua tecnologia difundida durante anos e atualmente é reconhecido no mercado como material importante na cadeia da construção civil, além de ter seu emprego também em outras indústrias, como embalagens, brinquedos, calçados, entre outras.


Os projetos das atuais residências buscam a otimização dos espaços, garantindo conforto e qualidade. O mercado de habitação está aquecido e a demanda por materiais de construção aumentando. Atualmente há uma gama de produtos a serem oferecidos para as mais diversas finalidades. A correta escolha de um material acarretará no sucesso da construção.

Fonte: Cornélio Notícias

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

DICA - 41: As cores na decoração de um ambiente

Colaboração de Lu Dias (BH)

A cor é um elemento indissociável do nosso cotidiano. É percebida através da visão. Esta percepção é fundamental para a composição de um ambiente. A cor ou tom é resultante da existência da luz. Se não houvesse luz, não haveria as cores, à exceção do preto que significa a ausência de luz, enquanto o branco resulta de algo que reflete toda a luz.

A cor-pigmento é a substância usada, para imitar os fenômenos da cor-luz. As cores podem ser extraídas da natureza, através de materiais de origem vegetal, animal ou mineral. De sua mistura, através de processos industriais, surge o pigmento.

Na decoração de uma casa, as cores são importantes, pois expressam sensações que nos envolvem e fazem com que alteremos o nosso comportamento. Primeiro é preciso fazer distinção entre uma cor fria e uma cor quente. Pois cores frias e cores quentes devem ser bem dosadas de modo a equilibrar os estímulos. 

A cor fria é aquela que ocupa, no espectro visível, a faixa que fica entre o verde e o violeta, além de toda a gama de cinzas. As cores frias são associadas à água, ao gelo, ao céu e às arvores. Transmitem uma sensação de frio e, ao contrário das quentes, acalmam e relaxam. São elas: o violeta, o azul e o verde.

A cor quente é a que ocupa, no espectro visível, a faixa compreendida entre o vermelho e o amarelo, além de toda a gama de marrons e ocres. As cores quentes são associadas ao sol e ao fogo. Transmitem uma sensação de calor, levando as pessoas a se sentirem mais alegres e com mais energia, pois são estimulantes. São elas: o amarelo, o laranja e o vermelho

Algumas cores podem ser usadas em maior quantidade e outras não. De modo que é preciso conhecê-las, para aprender a usá-las com harmonia. Para compreender melhor o vasto leque de cores existentes, é preciso conhecer alguns tipos de cores fundamentais, que estão na base da existência de outras, tais como as cores primárias, as cores secundárias, as cores terciárias e as cores neutras, entre outras.

As cores primárias assim são chamadas por serem cores puras e independentes, que não podem ser decompostas: azul ticiano, vermelho magenta e amarelo primário. A mistura entre elas produz novas cores. A mistura das três cores primárias, ao mesmo tempo, resulta no preto.

As cores secundárias são as que se formam pela mistura de duas cores primárias em partes iguais: verde = azul + amarelo; laranja = amarelo + vermelho; violeta (ou púrpura) = azul + vermelho.

A cor terciária é aquela composta por uma cor primária e uma cor secundária. São ao todo seis cores: laranja = vermelho + amarelo; oliva = verde + amarelo; turquesa = verde + ciano; celeste = azul + ciano; violeta = azul + magenta; cor de rosa = vermelho + magenta.

As cores neutras são o branco, o preto e o cinzento. Assim são chamadas por sua origem. O branco é a soma de todas as cores. O preto é o oposto, significa a total ausência de cor, não derivando de cor alguma. O cinzento, ou os vários tons de cinzento, tem origem na mistura, em diferentes quantidades, do branco + o preto.

Obs.: Ao misturar uma das diversas cores com o branco, o resultado será sempre uma cor clara. O oposto acontece quando se mistura uma cor com o preto, pois o resultado será sempre uma cor escura.

Por influenciar o comportamento humano, as cores devem ser usadas com equilíbrio, tanto no revestimento das paredes quanto na decoração. Por isso é necessário que a pessoa, ao decorar um ambiente, primeiro escolha seu ponto de partida, para fazer uso, com harmonia, de esquemas cromáticos (o conjunto de cores utilizado em um ambiente). Ela deve optar por partir de um dos dois pontos: arquitetura ou mobiliário.

Se a arquitetura é tomada como ponto inicial, primeiro são escolhidas as cores das paredes, para depois escolher os materiais usados na decoração (madeiras, tapetes, etc.). Se a escolha se dá a partir do mobiliário, as paredes deverão ser pintadas com cores neutras. De modo que os móveis e os demais objetos serão os responsáveis por dar um toque de personalidade ao ambiente, com tons quentes.

Abaixo algumas informações sobre as cores para uso em ambientes:

Amarelo - é a cor do estímulo e da criatividade, indicada para ambientes como escritórios e cantos de estudo. É uma cor bem-vinda, também, para bares e restaurantes, pois costuma despertar o apetite.

Azul - tem um efeito calmante. Seu excesso pode provocar sono. É uma cor indicada para pessoas muito agitadas e estressadas.

Branco - é uma cor que jamais compromete o ambiente. Transmite uma grande percepção do espaço e passa uma sensação de limpeza e de claridade. Pode-se quebrar o excesso de branco com a disposição de móveis com tecidos coloridos, quadros ou outros objetos de decoração.

Laranja – seu uso deve ser moderado. Estimula os sentidos da criatividade e da comunicação. É uma cor muito usada em negócios voltados para área de alimentação.

Marfim - é uma variação do branco para o amarelo, assim como palha ou pastel. É um tom neutro, que pode ser utilizado em qualquer ambiente.

Marrom ou castanho - transmite a ideia de terra e também lembra madeira, o que leva a decoração para um lado mais rústico.

Preto – é a cor que simboliza sobriedade e drama, assim como sofisticação e glamour. É muito usada na decoração, quando em contraste com o branco. Em geral, é usado em pequenos detalhes na casa. Seu uso excessivo deixa o ambiente pesado.

Rosa - acalma e representa o lado feminino do ser humano. No entanto, sua utilização em excesso é desgastante.

Verde – proporciona descanso e tranqüilidade, traz mais alegria e vida, ajudando a combater o stress. Para casas onde existem problemas de saúde, o verde é uma ótima opção.

Vermelho – evoca energia e sensualidade. No quarto de casal, ativa a sexualidade, enquanto na sala ou cozinha estimula o apetite e a fala. Não deve ser usado em excesso.

Violeta - traz tranquilidade, sossego e calma ao ambiente. Os melhores ambientes para sua utilização são os quartos de bebê e locais de descanso.

Psicologia das cores

Quando o homem tomou consciência da importância das cores na psique humana, começou a usá-las como estímulos, para encontrar determinados objetivos. De modo que a cor, que durante muito tempo só teve finalidades estéticas, passou a ter também finalidades e funcionalidades práticas. Vejamos alguns exemplos de cores e sua simbologia:

Vermelho: é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder, força, energia, liderança, masculinidade, perigo, fogo, raiva.

Vermelho escuro: significa elegância, requinte e liderança.

Azul: é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza também o ideal e o sonho. 

Azul escuro: é considerada uma cor romântica, talvez porque lembre a cor do mar, no entanto é uma cor que se associa a uma certa falta de coragem ou monotonia.

Azul claro: significa harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia, tranquilidade, compreensão, frescura, liberdade, saúde.

Ciano: significa tranquilidade, paz, sossego, limpeza, frescor.

Verde: significa vigor, juventude, frescor, esperança, calma, natureza, primavera, fertilidade, boa sorte, esperança.

Verde escuro: está associado ao masculino, simboliza tudo o que é viril.

Verde claro: significa contentamento e proteção. 

Roxo: significa tristeza, riqueza, prosperidade, nobreza, respeito, concentração, otimismo, idealismo, riqueza (ouro), dinheiro.

Magenta: significa luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo.

Violeta: significa espiritualidade, intuição, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor.

Amarelo: transmite calor, luz e descontração. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, ativa que transmite otimismo. 

Alaranjado: representa energia, criatividade, movimento, entusiasmo, equilíbrio, entusiasmo, espontaneidade, ludismo.

Bege: transmite calma e passividade. Está associada à melancolia e ao clássico.

Cinza: pode simbolizar o medo ou a depressão, mas é também transmite estabilidade, sucesso, qualidade, elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza.

Branco: significa pureza, calma, inocência, reverência, paz, simplicidade, rendição, união. Também está associado ao frio e à limpeza. 

Preto: está associado à ideia de morte, luto, terror ou azar, no entanto também se liga ao mistério e à fantasia, sendo hoje em dia uma cor com valor de certa sofisticação e luxo. Significa também dignidade, poder, modernidade, formalidade, medo, anonimato.

Marrom ou castanho: é a cor da Terra. Significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade.

Prateado ou cor prata: associado ao moderno, às novas tecnologias, à inovação.

Dourado ou cor ouro: associado ao ouro e à riqueza, a algo majestoso.
 
Salmão: associado à felicidade e à harmonia.

Rosa: significa beleza, saúde, sensualidade e também romantismo.

Rosa claro: está associado ao feminino. Remete para algo carinhoso, terno, suave e ao mesmo tempo para certa fragilidade e delicadeza. Está ainda associado à compaixão.

Castanho: significa solidez, segurança, natureza, rusticidade, estabilidade, peso.

Sugestão: Conheça a tabela de cores no seguinte endereço:

Fonte de pesquisa:

Fonte: Dicas do Timoneiro

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DICA - 40: O espaço infantil

Cores e novos formatos no mobiliário infantil estimulam de uma maneira lúdica o interesse pelo próprio quarto. 

Para que a casa e a escola realizem da melhor maneira sua vocação de transmitir segurança e saber, é necessário que o espaço arquitetônico seja polivalente e simulativo, de modo a permitir o livre exercício da imaginação.

O ambiente deve ser claro e arejado, os móveis simples e leves e o material prático e lavável.

Crianças aspiram modelos do mundo adulto e estes são bem-vindos: uma iluminação estudada com luz geral e localizada, detalhes de design contemporâneo, cores atuais. O desenho deste tipo de mobiliário deve ser estilizado de modo que poucos elementos simbolizem a idéia principal. A leitura destes elementos é rapidamente codificada e assimilada pelas crianças que sabem mais do que ninguém, que brincar é, sobretudo, superar os limites das interrogações e surpreender-se continuamente.

A função do projetista é perceber suas aspirações e fornecer meios para realizá-las, com propostas que possibilitem a criança interagir com o seu espaço, adaptando-o, modificando-o, recriando-o. Uma entrevista minuciosa com o usuário (a partir de 3 anos) pode ser eficaz. São levantados hábitos, preferências, atividades, convivência social e cores mais apreciadas.

Um projeto de quarto cuidadoso deve oferecer áreas distintas de DORMIR, ESTUDAR e BRINCAR. De um modo geral reserva-se para os cantos de estudo as áreas mais próximas à janela, enquanto a área de dormir localiza-se na penumbra.

Dormir


Na zona de dormir as camas podem ser utilizadas em alturas variadas: 

- A tradicional, de preferência com cabeceiras da mesma altura, para que a cama possa ser colocada em qualquer posição em relação à parede e ainda servir como sofá durante o dia. Sob ela, uma cama extra ou gavetão é sempre uma maneira de ganhar espaço.

- A partir de 50 cm de altura, com aproveitamento total ou parcial para brinquedos e roupas. A cama extra não precisa localizar-se embaixo desta, podendo esconder-se sob estrados de estudos, armários ou locais para brincadeiras.
A escada que dá acesso à cama bem alta é formada por módulos largos, com gavetas para roupas e miudezas, ganhando-se espaço no armário. Sob ele, cama extra para amiga. O corrimão prolonga-se como grade protetora.
- A partir de 1.10 m para beliches em L e 1.35 m para beliches paralelos. Um simples lance de escada (que, longe de ser a convencional “marinheiro” traduz-se em diversos outros formatos – caracol, triângulos, prolongamento de prateleiras...) ou mesinhas acopladas de forma charmosa podem dar ao “manjado” beliche um visual mais criativo.

A escada de formato triangular permite o acesso à cama superior da Roberta, enquanto embaixo a bicama independente da Carla possui detalhes que se harmonizam com os baús (mesas de cabeceira).
- Mesmo sem necessidade de outra cama embaixo, as crianças desejam uma cama alta. O espaço disponível pode ser utilizado para camarim com espelho, poltrona (desdobrável em cama), fechado por cortina para jogos teatrais ou como local privativo quando o cômodo for compartilhado por irmãos de sexos diferentes.

Estudar

Sabe-se que 50% da habilidade do ser humano é alcançada por volta dos 4 anos e sua motivação na aquisição de conhecimentos depende menos de dons hereditários do que do meio social em que vive.

Apesar disso, somente nos últimos anos o usuário infantil vem se beneficiando com o interesse por parte dos arquitetos e designers na aquisição de conhecimentos de sociologia, psicologia e ergonomia infantis.


Estabelecimento das medidas das superfícies das atividades de estudo e repouso. Fontes: “The measure of man” (H.Dreyfuss) e “Humanscale” (N.Difrrent, A.Tilley, J.Bardagjy

No canto de estudos, mesa e cadeira são as peças mais importantes, devendo possuir regulagens para que suas medidas possam permitir uma postura correta de acordo com a faixa etária.

A idade entre 3 e 12 anos tem sido a mais esquecida – com freqüência encontramos móveis para bebês e logo em seguida para adolescentes já em escala adulta. A criança que começa a alfabetizar-se, por exemplo, muitas vezes é obrigada a utilizar mesa e cadeira em escalas inadequadas. Os próprios pais contribuem para esta filosofia, esquecendo que durante anos estão privando seus filhos de um espaço mais ergonômico onde possam crescer aprendendo a exprimir e expandir sua criatividade.

A zona de estudos também pode estar situada em diferentes alturas: - A partir de 50cm, por exemplo, o espaço embaixo é perfeito para guardar brinquedos grandes e jogos, sem poluir visualmente este ambiente dinâmico com inúmeras caixas e sacos.

- Já o uso do jirau (ainda que em pequenas dimensões) é sempre interessante. Além de divertido, permite um melhor aproveitamento do quarto, não sendo necessário que a criança caiba em pé sob ele, pois nesta faixa etária gostam de penetrar em ambientes menores. Para jiraus maiores que funcionam como um segundo pavimento, é necessário um pé direito superior a 3.30 m.


No seu jirau de estudo, o menino tem todos os equipamentos à mão: prateleiras, gavetas e quadro de ímã com cabideiro para a mochila. Sob ele, armário para os brinquedos grandes, enquanto os "degraus-gavetas" organizam os pequenos.

Eletrônicos antes impensáveis nos cômodos infantis, hoje são objetos corriqueiros – micro computadores, impressoras, além de aparelhos de som, TV e vídeo/DVD. Locais adequados para estes itens e sua respectiva instalação elétrica devem ser previstos no projeto.

Brincar
Diferentes níveis, mobiliário lúdico ou elementos inusitados usados de maneira não convencional, estimulam e são fundamentais para o desenvolvimento evolutivo das crianças.

O mobiliário infantil deve abranger diversas funções de forma flexível, refletindo o mundo de sonhos e fantasias próprios de cada idade.

Saltar, escalar, esconder-se e mirar-se são gestos de brincadeiras conhecidos – e é através deles que a criança observa, descobrindo os mistérios do mundo que a cerca. Portanto, para a zona de lazer uma área livre não é o suficiente – é preciso a participação do próprio mobiliário nas atividades imaginadas.

O espelho, objeto que exerce fascínio sobre todas as crianças desde a mais tenra idade, já não é privilégio das meninas e nem precisa esconder-se atrás das portas dos armários. É elemento importante no imaginário infantil, onde novas propostas estão surgindo, redefinindo-se conceitos ou funções que há anos eram pré-estabelecidos. É o caso da tradicional cortina, que dá o toque de surpresa ao ambiente, assumindo novas posições como teatro de marionetes, camarins ou simplesmente individualizando o espaço comum.
No ensejo de ter uma casa com varanda para suas bonecas, a menina não se esqueceu da cama extra para a amiga!

Em áreas reduzidas o planejamento deve ser total. Outra maneira de solucionar pequenos espaços é através de móveis que se locomovam ou se superponham, não ocupando um lugar definido no ambiente.

ACABAMENTOS

No piso, laminados, revestimentos vinílicos ou cerâmicos.

Nas paredes o uso de papel (sempre lavável) deve ser de preferência à meia altura (com desenhos discretos ou em riscas) ou limitado a faixas com os motivos mais apreciados – esportes, transportes, animais. O uso apenas de pintura – plástica ou acrílica – torna o ambiente mais prático na composição com os móveis e outros complementos. Uma parede onde o próprio usuário possa “pintar o sete” nela ou adesivos tipo laser cut stick também enriquecem o cômodo, assim como um trecho com tinta imantada para rechear de bilhetinhos e fotos de amigos.

Para o mobiliário, madeiras (sempre evitando os cantos agudos) nas estruturas, e laminados melamínicos em diversas cores nas demais superfícies. Móveis laqueados também resistem aos “maiorzinhos”, enquanto alguns móveis plásticos coloridos agradam a meninada mais nova.

CORES

Qualquer cor pode ser empregada. Partindo das preferências básicas do pequeno proprietário, o arquiteto deve compor com equilíbrio os tons de acordo com seus valores de brilho e intensidade. Os pastéis podem ser utilizados em superfícies mais extensas do que os tons fortes. Cores metálicas ou néon ficam melhores nos detalhes – gavetas e puxadores.

Quer saber mais? Acesse o site da Arquiteta www.ignezferraz.com.br

Fonte: Forum da Construção

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

DICA - 39: Dividir sem Tanstornos

Sem grandes custos e sujeira, veja como é possível separar ambientes e criar novos espaços para a sua casa
Há quem reclame de ambientes pequenos e paredes demais, que sufocam. Mas existem também aqueles que padecem de um problema oposto: espaços muito amplos ou ainda com pouca divisão. As desvantagens, nestes casos, são a falta de privacidade e a pouca sensação de aconchego.

Por isso, o coordenador do curso de design de interiores da Escola Panamericana de Artes Eduardo Rodrigues relembra-nos das possíveis e mais simples ações para que um quarto, sala e cozinha passe a ter suas funções bem definidas. “A intenção é dividir os ambientes, já que cada um se destina a um uso diferente”, justifica.

  • Um lugar para comer, outro para conversar, mais um separado para cozinhar e, talvez o mais importante e bem delimitado para dormir e descansar. “Não há uma fórmula que indique como fazer a divisão corretamente; cada usuário tem que avaliar as particularidades de seu imóvel, e suas necessidades próprias”, diz Eduardo.  
  • Móveis são os grandes parceiros na divisão de ambientes. Um sofá pode ser o limite entre a sala de estar e a de jantar. “As costas do sofá marcam a separação entre as salas”, explica. Vale ainda lançar mão de qualquer tipo de armário, baixos ou altos, prateleiras de livros e estantes decoradas, vazadas ou modulares.
  • Elegante e discreta, uma mudança no revestimento do piso determina que a partir dali, a função é outra. Essa técnica é bastante aplicada em lofts, para separar a cozinha americana da sala de estar ou jantar. “Nesse caso não há uma barreira física, ou parede, entre os ambientes; o piso pode combinar madeira com cerâmica, pedra ou porcelanato”, exemplifica. Outra ideia é criar a divisão por meio do forro. A diferenciação nas alturas do teto, com um rebaixo de gesso, também é sinal de mudança funcional de espaço. 
  • Cortinas não são as soluções mais práticas e tampouco indicadas para dividir ambientes, pois juntam pó e funcionam como uma barreira para a luminosidade. “Prefira sistemas de fechamento que não roubam espaço, como portas de correr, de vidro temperado e com esquadrias que passam pelo piso e pelo forro, ligadas a roldanas - você as abre e fecha como uma porta sanfona”. As folhas da porta se recolhem e ficam dobradas, ocupando menos espaço.
  • O biombo é a peça mais tradicional para dividir espaços. É retrátil, elemento decorativo e, por não ser fixo no chão nem no forro, pode ser arrastado para qualquer canto do cômodo. A maior parte dos biombos encontrados no mercado são de madeira ou desenhados; há também em tecidos e ferro. “Antigamente usava-se muito como trocador, nos quartos, o biombo com trama diagonal de madeira”.
  • Quem optou pelo estilo japonês na decoração da casa, não deve dispensar esse elemento: há biombos de estampas com temas naturais, geralmente com predominância das cores branca, vermelha e preta. “No Japão é usado o biombo com vegetação de verdade, como trepadeiras. Aliás, o uso de folhagens, em vasos que ficam no chão ou suspensos, pode servir como divisória de ambientes”, indica o coordenador.
A estante vazada de Nido Campolongo trouxe mais charme e privacidade a um imóvel tipo studio.
Plantas em vasos ou suspensas também fazem as vezes de divisórias, só que naturais.
Móveis ajudam na divisão de ambientes. Um sofá pode ser o limite entre a sala de estar e a de jantar.
Neste caso, o decorador também fez uso de um aparador para demarcar os diferentes ambientes.
Escola Panamericana de Artes

Fonte: Revista da Casa - Leroy Merlin

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